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Recentemente o vice presidente do Gartner Group, David Mitchell Smith apresentou os 10 principais mitos sobre computação em nuvem de acordo com a visão desse instituto.
Mesmo com grande crescimento nos últimos anos, a Computação em Nuvem ainda se encontra rodeada de mitos, sejam eles em torno de questões de segurança ou redução de custos. Tais mitos acabam por impedir a inovação e nos distrair do progresso real. Confira a seguir os primeiros 5 mitos e considere se a sua percepção está mais próxima da realidade ou se você está vivendo em suas próprias suposições. Em seguida, dê uma olhada nos conselhos sobre como tirar proveito da verdade.
Mito 1: Computação em Nuvem sempre tem a ver com dinheiro
Utilizar a nuvem realmente pode economizar dinheiro, mas há muitos outros motivos para a migração e um deles seria a agilidade. O levantamento CIO de 2014 do Gartner mostra que a redução de custos é responsável por apenas 14% das razões para o uso da nuvem pública nas organizações. Poupar dinheiro pode ser um dos benefícios, mas não deve ser o único fator para a migração.
Conselho: Não conte com o fato de que você vai economizar dinheiro, a menos que tenha trabalhado duro para analisar a situação honestamente. Utilize o Custo Total de Propriedade (TCO) e outros modelos e avalie em cada caso as implicações de trocar despesas de capital (Capex) para despesas operacionais (Opex). Mas o mais importante: olhe para além das questões puramente financeiras.
Mito 2: Você tem que usar serviços de nuvem para ser bom
Alguns fornecedores praticam o que os especialistas chamam de “cloud washing” – a tendência de chamar de nuvem todo tipo de serviço web, independente de onde estejam. Embora “cloud washing” é uma pequena confusão e por vezes acidental, observa-se também o fato de algumas organizações de TI chamarem muitas coisas de nuvem como parte de seus esforços para obter financiamento ou posicionamento estratégico.
Conselho: Chame os serviços como eles realmente são. Muitos outros recursos (como por exemplo automação, virtualização, etc) podem ser tão bons quanto Computação em Nuvem.
Mito 3: A nuvem deve ser usada para tudo
A menos que haja redução de custos, migrar uma aplicação para nuvem sem que haja nenhum ganho na sua empresa pode não ser uma boa opção. O aproveitamento dos recursos em nuvem se torna melhor onde a flexibilidade é vista como valor e onde a empresa pode pagar por apenas o que é consumido.
Conselho: A nuvem nem sempre pode beneficiar todos os workloads de forma igual. Não tenha medo de propor soluções “non-cloud” quando apropriado.
Mito 4: “Se o CEO falou” então é uma estratégia de nuvem
Quando perguntados sobre a estratégia de nuvem adotada, muitas empresas não apresentavam um padrão e afirmavam que estavam apenas fazendo o que seu CEO queria.
Conselho: A estratégia de nuvem começa por identificar os objetivos do negócio e mapear seus potenciais benefícios ao mesmo tempo que reduz potenciais inconvenientes. A nuvem deve ser pensada como um meio para um fim e este fim deve ser especificado em primeiro lugar.
Mito 5: Precisamos de um único fornecedor e uma única infraestrutura de nuvem
Cloud computing não é uma ‘coisa’ e uma estratégia de nuvem tem de ser baseada nesta realidade.
Conselho: A estratégia adotada deve se basear no alinhamento dos objetivos do negócio à potenciais benefícios. Ela faz sentido para a empresa se o uso de uma estrutura de decisão permite e espera respostas a partir de opções múltiplas.
Continua…
Fonte: Gartner
