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Este artigo foi originalmente publicado no LinkedIn.
Uma das principais discussões em voga nos diversos encontros, simpósios, congressos, artigos executivos e estudos acadêmicos, realizados em âmbito nacional e internacional, vem se desenvolvendo em torno da busca de um modo de agregar a agilidade e a capacidade inovadora das empresas startups às organizações de maior porte e/ou que apresentam práticas de gestão, cultura organizacional, processos e atividades econômicas de características mais tradicionais.
Como resultado desses debates, um dos pontos que já se tornaram consenso entre as maiores mentes é a visão de que o trabalho em “squads” pode agregar às atividades corporativas tanto o dinamismo, quanto a união em torno de um propósito comum que as empresas startups apresentam como alguns de seus principais diferenciais competitivos.
O que é e como funciona esse “trabalho em squads”?
O trabalho em squads começa com a formação dessas equipes, que devem ter entre 3 e 10 membros, sendo que esse processo formador deve partir de dois valores e dois princípios fundamentais: a autonomia funcional individual e coletiva, a agilidade, a multidisciplinaridade e a autogestão. Assim, nos squads, para que conquistar o ganho de agilidade é preciso focar na hierarquia e numa dinâmica em que as lideranças surgem espontaneamente.
Devido ao seu caráter de reunião de especialistas das mais diversas competências profissionais e dos mais variados backgrounds pessoais, os squads oferecem flexibilidade e poder de solução para uma ampla variedade de demandas da empresa, agregando mais agilidade e produtividade para o negócio.
Por estes motivos, empresas dos mais variados portes e segmentos, incluindo algumas das maiores do país, vêm olhando para este método com cada vez mais interesse, já visualizando os benefícios que podem obter ao longo do tempo.
O ganho de desempenho também acaba por refletir em aspectos como sinergia entre os profissionais e no clima organizacional, justamente por conta da maior aproximação entre os membros da equipe e do maior grau de autonomia oferecido por esta modalidade de trabalho.
Isso é particularmente valioso, pois cada vez mais empresas têm encontrado no clima uma ferramenta para atrair e reter talentos, construindo um ambiente agradável para todos.
E mais: o trabalho em squads ainda pode proporcionar ganhos como maiores oportunidades de aprendizado, e a possibilidade de se aumentar a remuneração individual pela superação de expectativas e metas de desempenho, o que tende a contribuir ainda mais para um ambiente de alta produtividade.
Diante de todos os ganhos de performance, da potencial evolução do próprio colaborador e da melhoria no clima da empresa, tem-se a configuração de um círculo virtuoso iniciado por esta metodologia. Ficam claros não somente os ganhos que a empresa pode obter, mas também as recompensas que seus colaboradores podem alcançar ao atuar sob uma dinâmica de trabalho diferente, que abre mão das antiquadas e rígidas hierarquias verticais para obter em troca duas notáveis qualidades: A Autonomia e a Agilidade, também conhecidas como o “Elixir da Juventude Corporativa”.
