Quais workloads são apropriados para a nuvem e quais não são?

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Fevereiro 10, 2017

Quais workloads são apropriados para a nuvem e quais não são?

 

Se você tem postergado ou ignorado a nuvem pública, está na hora de rever seus conceitos. De acordo com o Gartner, os gastos com nuvem pública atingiram cerca de 32% de todos os gastos de serviços em nuvem em 2015 e espera-se atingir a cifra de U$16,5 bilhões este ano. Claramente, a nuvem pública não é mais apenas para startups.

 

 

Talvez você ainda esteja analisando a questão de segurança, ou talvez esteja até mesmo preocupado com o controle de gastos, mas seja qual for sua desculpa, você pode até se sentir mais confortável em examinar quais os tipos de workloads são mais apropriados para a nuvem pública – e quais fazem mais sentido manter na nuvem privada.

Demanda de workloads e Sensibilidade de dados

Existem várias empresas bilionárias que executam todas suas cargas de trabalho na AWS, no entanto, empresas que já nasceram na nuvem, como Netflix e Airbnb, não estão em discussão aqui. Pelo contrário, este artigo foi feito justamente para as empresas que são mais conservadoras, a fim de instruir as mesmas sobre o uso de nuvem pública e se darem mais flexibilidade e planejar a redução de custos com Computação em Nuvem. Há dois eixos a serem considerados por empresas com essa perspectiva: Demanda de Workloads e Sensibilidade de Dados.

 

Algumas operações rodam o tempo todo, enquanto outras são mais esporádicas. Pelo motivo da nuvem pública permitir que qualquer pessoa possa alugar uma máquina virtual (VM) por hora, só pagar pelas horas necessárias e ainda desligar a VM, faz com que workloads mais variáveis sejam candidatos ideais para a nuvem pública.

Por outro lado, se você alugou uma VM por hora, 24 horas por dia, sete dias por semana, chega-se à um ponto em que ela pode ficar mais cara do que rodar em seu hardware interno.

 

Quanto à questão da sensibilidade dos dados alguns argumentam que os dados na nuvem pública podem ser mais seguros do que em um data center privado.

 

Um provedor como o Google ou Microsoft pode suportar uma sobrecarga de rede ou alguma queda de energia, algo que muitos datacenters empresariais não podem. Provedores de Software-as-a-Service (SaaS) como a Salesforce investem alto em segurança de dados, pois no final do dia, eles são os mais interessados na questão de disponibilidade e confiabilidade do sistema.

 

Apesar destes argumentos, algumas empresas mais conservadoras não se sentem confortáveis com certas combinações de dados financeiros, de clientes, entre outros, e convencê-los é uma tarefa difícil.

Os dados públicos que estão em uma carga de trabalho altamente variável são grandes candidatos para a nuvem pública. Já dados privados de workloads sem muita variação são, no entanto, mais adequados para ficarem dentro da empresa. Você pode iniciar com algumas atividades básicas:

Mapeie workloads específicos

Um bom candidato para a nuvem pública seria um site de marketing ou propaganda, por exemplo, visto que a demanda colocada sobre o site varia muito, dependendo de anúncios, análises de produtos, entre outros.

 

Para executar um site de marketing na infraestrutura privada coloca-se uma grande pressão sobre o processo de planejamento de capacidade. Se uma empresa compra pouco hardware, há falhas no site quando a demanda é alta, o que pode levar à perda de oportunidade de receita, já quando se compra grande quantidade de hardware, corre-se o risco do mesmo ficar ocioso e comprometer as despesas da empresa.

 

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Utilizando uma nuvem pública permite-se pagar exatamente o que está gastando e o que precisa, sendo que muito pode ser automatizado usando autoscaling.

Usar SaaS ou Nuvem pública?

Essa decisão pode varia muito de acordo com a cultura da empresa. Por exemplo, qualquer empresa que utiliza o SalesForce para gerir suas necessidades de gestão de clientes provavelmente não estaria confortável executando um software similar em uma nuvem pública.

 

O SaaS pode também ter um nível maior de segurança, fator que a equipe local de TI talvez não consiga com um servidor local.

 

Argumentos semelhantes podem ser feitos para o e-mail (Exchange vs. Gmail), RH (PeopleSoft), e muitos outros tipos de workloads comuns.

O que você deveria fazer?

Tal como acontece com muitas situações, tudo depende de uma enorme variedade de fatores. Sem dúvida, a nuvem pública veio pra ficar e se tornou uma questão estratégica que todos os departamentos de TI da empresa devem considerar.

 

Cada empresa deve descobrir as áreas e serviços que mais se adequem tanto à nuvem privada, à nuvem pública ou softwares como serviço com base em suas próprias necessidades. Um bom caminho é verificar como empresas de ramos e porte similares estão fazendo e verificar com a própria equipe de TI interna, qual seria a melhor opção, tanto do ponto de vista de gestão, custos e segurança da informação. Fato é que mais cedo ou mais tarde sua empresa não utilizará apenas um desses modelos, mas provavelmente os três ao mesmo tempo.

 

Fonte: Information Age

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